quarta-feira, 25 de setembro de 2013

IBGE: 300 vagas para Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2013, no Diário Oficial da União, Seção 3, o edital de abertura de concurso público CP 002/2013 para o provimento de 300 vagas do cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas A I, da carreira de Suporte Técnico em Produção e Análise de Informações Geográficas e Estatísticas. Desse total, 5% será destinado às pessoas com necessidades especiais, o que correspondente a 15 vagas.
Para participar do certame, o candidato deve ter ensino médio completo e carteira nacional de habilitação - a categoria não foi informada em edital.
A remuneração da função será composta por vencimento básico do padrão inicial da classe, gratificação de desempenho de atividade em pesquisa, produção e análise, gestão e infraestrutura de informações geográficas e estatísticas A I (GDIBGE) e por gratificação de qualificação (GQ), e pode variar de R$ 2.813,10 a R$ 4.210,49.
Será pago, também, auxílio alimentação de R$ 373,00, auxílio transporte e assistência à saúde (médica e odontológica). Essa última será opcional ao servidor e aos seus dependentes, com valores que variam entre R$ 82,83 a R$ 167,70 por pessoa, de acordo a remuneração e a idade do servidor. Esse benefício será concedido apenas para quem comprovar um plano de saúde próprio.
A jornada de trabalho será de 40h semanais e constam como atribuições do cargo o suporte e o apoio técnico especializado às atividades de ensino, pesquisa, produção, análise e disseminação de dados e informações de natureza estatística, geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental; entre outras.
Os profissionais atuarão em alguns municípios dos seguintes Estados: Acre (AC), Alagoas (AL), Amazonas (AM), Bahia (BA), Ceará (CE), Espírito Santo (ES), Goiás (GO), Maranhão (MA), Minas Gerais (MG), Mato Grosso do Sul (MS), Mato Grosso (MT), Pará (PA), Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Piauí (PI), Paraná (PR), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Norte (RN), Rondônia (RO), Roraima (RR), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), Sergipe (SE), São Paulo (SP) e Tocantins (TO).
Os interessados que atendam aos requisitos citados poderão se inscrever de 1º a 24 de outubro de 2013 pela página eletrônica www.cesgranrio.org.br, mediante pagamento de taxa no valor de R$ 50,00.
A Fundação Cesgranrio será a responsável pelo certame e haverá prova objetiva com 60 questões (língua portuguesa, raciocínio lógico, geografia, conhecimentos gerais e específicos e noções de informática), com duração de quatro horas, em 1º de dezembro de 2013 às 13h, nas cidades as quais foram escolhidas para locação.
O candidato deve chegar ao local com uma hora de antecedência, munido do cartão de confirmação de inscrição, documento de identidade e caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. Para conhecer o programa de provas, consulte o Anexo IV do edital completo.
O resultado final está previsto para 16 de janeiro de 2014 e para mais informações, consulte o edital completo.

Jornalista: Iara Valiente


Aberto concurso com 120 vagas para Analistas e Tecnologistas no IBGE

Com a responsabilidade técnico-administrativa da Fundação Cesgranrio, foi aberto o edital do concurso público CP 003/2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no qual são disponibilizadas 120 vagas de nível superior, sendo 60 para Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas A I e outras 60 para Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas A I. Desse total, nove serão para pessoas com necessidades especiais.
As oportunidades para Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas A I são para as áreas de Administração Escolar, Análise de Sistemas/ Desenvolvimento de Aplicações; Análise de Sistemas/ Suporte à Comunicação e à Rede; Análise de Sistemas/ Suporte Operacional; Arquivologia; Auditoria; Ciências Contábeis; Designer Instrucional; Orçamento e Finanças; Planejamento e Gestão; Recursos Humanos/ Administração de Pessoal; Recursos Humanos/ Desenvolvimento de Pessoas; e de Recursos Materiais e Logística.
Enquanto que para o cargo de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas A I, as oportunidades são para as áreas de Análise Agrícola; Análise Pecuária; Análise Socioeconômica; Biblioteconomia; Cartografia; Edição de Vídeo; Estatística; Geografia; Geoprocessamento; e de Programação Visual/ Planejamento e Desenvolvimento para Mídias Eletrônicas.
Para participar do certame, os interessados devem ter ensino superior nas respectivas áreas do certame (ver Anexo III do edital completo) e dispor de 40h semanais para atuar nos cargos.
Os contratados terão remuneração composta por vencimento básico do padrão inicial da classe, gratificação de desempenho de atividade em pesquisa, produção e análise, gestão e infraestrutura de informações geográficas e estatísticas A I (GDIBGE) e por gratificação de qualificação (GQ), com variação de R$ 6.355,60 a R$ 7.930,24.
Além disso, serão pagos o auxílio alimentação de R$ 373,00, auxílio transporte e assistência à saúde (médica e odontológica). Essa última será opcional e poderá variar de R$ 82,83 a R$ 167,70 por pessoa, de acordo a remuneração e a idade do servidor e será concedida apenas para quem comprovar um plano de saúde próprio.
Para participar da seleção deve-se realizar inscrição entre os dias 1º e 24 de outubro de 2013 pela página eletrônica www.cesgranrio.org.br. A taxa será de R$ 110,00.
Haverá prova objetiva para todos no dia 1º de dezembro de 2013, a partir das 13h e com duração de quatro horas, exceto para Analista, na área de Conhecimento de Análise de Sistemas/ Desenvolvimento de Aplicações, que terá duração de cinco horas. O conteúdo programático está disponível no Anexo V do edital completo.
Os candidatos ao cargo de Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas, na área de Conhecimento Análise de Sistemas/ Desenvolvimento de Aplicações também farão prova discursiva.
E será aplicada, ainda, prova prática para os cargos de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas, nas áreas de Conhecimento de Edição de Vídeo; Geoprocessamento e Programação Visual/ Planejamento e Desenvolvimento para Mídias Eletrônicas.
Para mais informações, consulte o edital completo em nosso site.
Jornalista: Iara Valiente

Amores Improváveis - XI

Amores Improváveis - XI

Não vou escrever sobre um amor improvável, apesar do título. Dói demais lembrar do amor mais improvável, impossível de acontecer. Que não aconteceu em minha vida.Dói.
Ela era linda(ainda é, em sonhos). Uma mulher,negra, seu corpo parecia uma dádiva dos deuses entalhada no mais puro ébano. Seu sorriso, de professora,capaz de seduzir o mais frio dos corações partidos. O olhar? Que dizer daqueles olhos? Mil poetas,por mil anos, se inspirariam neles e ainda assim não cantariam de forma plena tamanha força e beleza e candura e...Melhor parar. Foi um amor improvável. Daqueles que inspiraram o amor platônico medieval.
Pois nunca aconteceu. Não em sua plenitude. E eu, aqui passados 25 anos, fico a lembrar de um pretérito que não se tornou futuro.
O motivo? Aquelas pequenas coisinhas que têm tanto poder: palavras.
Ditas de forma erradas,nos momento errados.
Palavras são minha miséria, minha bênção e minha maldição. A profetisa só podia ver futuro dos outros. Nunca o seu.
Eu só sei usar as palavras corretas para gerar o amor nos meus personagens. Nos livros, elas fluem, aprisionam emoções. Nas brancas páginas, eu as uso. Então, crio uns seres de imaginação, que amam até o entardecer.
Agora eu, velho, decrépito, percebo que não soube usar as benditas palavras. Fico aqui a pensar no que deveria ter dito, e penso, e penso. E digo. Mas só quem ouve é Bartolomeu, o gato. Testemunha silenciosa de minha solidão, mas que parece rir deste tolo que, por fim acabou de lhes confessa mais este Amor Improvável.

Amores improváveis - XII.

Amores improváveis - XII.
Se reencontraram no Rio de Janeiro, logo no posto de saúde do aeroporto. Ele, asmático, falou chiando, o nome dela, ficando sem ar. Ela, em crise de bronquite, estupefata, ao encontrar logo ele, o impossível e improvável, ali.
Allahu Akbar (Deus é Grande)! Você, aqui?!Como?! E o que houve? Passando mal?
Ele começou a chorar. Ela, assustada, surpresa. Mas, ainda assim preocupada com ele. Caiu chorando no colo dela. Chorava, mal respirava. Num misto de alegria, tristeza, culpa e asma. Allah é mesmo grande, em sua infinita sabedoria e compaixão.
Se conheceram ainda crianças, em sua cidade natal, Alepo, a segunda maior cidade da Síria. Mesmo bairro, mesma mesquita. Mesmas festas, mas caminhos tão diferentes.
Ele amava platonicamente aquela menina, com seus cabelos negros como a noite no deserto. Tudo que desejava era estar perto dela. Dava mil voltas, só para, "acidentalmente", encontrar com ela no mercado, pelos caminhos comuns. E ela percebia isso. E como desejava que ele superasse aquela maldita timidez e se declarasse.
Mas, ambos tinha casamentos prometidos, como manda a tradição. E ele cumpriu a risca. Como sempre fazia. Tudo que era lei ele obedecia. A de Allah, a dos homens. Todas, sem contestar
Nisso eram diferentes. Ele, de tão obediente, subiu na vida militar. E despencou na vida de casado. Seu casamento era um desespero: brigas, humilhações. A família dela não cansava de lembrar como a dele era pobre. Se não fosse Bashar gostar daquele "cãozinho" obediente, diziam eles, ainda estaria passando fome. Mesmo tendo estudado em outro país.
Ela, pelo contrário, era a revolta em saias. Quebrava tabus. Chutava baldes. A forma de sua família não se ver em problemas foi mandá-la fazer faculdade em outro país. E lá se encontraram. Viveram um romance proibido. Mas " toda forma de amor vale a pena, toda forma de amar valerá" . Repetia ela para ele.
Mas, tudo havia acabado ao voltar. O país mudara. A Síria pegava fogo. E ela ajudava a incendiar. Protestos, manifestações. E ela em todas. Seu nome virara lenda. Sua foto, motivo de orgulho da mulher síria em luta. Fora presa. Fugira. Virara guerrilheira. Saira do país. Indo palestrar. E lá estava ele. Num posto de saúde de um aeroporto. Sem fôlego, no colo dela.
Que ele fazia ali? A perseguira?
Ele disse que viera comprar coisas, para atacar os rebeldes. Mas que desistiria de tudo, para ficar com ela. Só com ela. Não aguentava mais casamento, uma guerra civil que estava para estourar. Ficassem os dois no Brasil.Lá seriam felizes.
Ela disse que não seria feliz a custa do sofrimento de seu povo. Jogou ele no chão e saiu, com crise e tudo. As lágrimas. Elas eram de tristeza, ódio e bronquite apertando.
Agora ele lembra de tudo isso,ali, prestes a ser fuzilado, por ter se recusado a jogar o foguete com gás Sarin, no bairro onde sabiam que ela estaria. Se recusou a matar de forma tão vil e covarde seu povo. E ela...
O ditador Bashar Assad pessoalmente ordenara sua morte. Ele deveria morrer no momento em que se confirmasse que mísseis com gás tiveram efeito.
Ele tremia. O ódio, a revolta, o arrependimento, por todos os crimes horrendos que fizera naquela guerra, para defender um regime que agora percebera não ser merecedor. Imaginava ela morrendo, asfixiada. Os olhos em pânico ao perceber todos morrendo ao redor, ela a próxima.
Antes de morrer com sua tropa, lembra dela e de como seria bom viver numa Síria sem ditadura de Bashar Assad. De como poderiam ter sido felizes. O rádio do soldado, avisando as mortes por gás no bairo dela soa alto. Ele sabe que vai morrer.
Ele fecha os olhos e recita alto os versículos que ela mais gostava:
''A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, concederemos uma vida agradável e premiaremos com uma recompensa, de acordo com a melhor de suas ações.'' (Alcorão Sagrado 16:97).