terça-feira, 13 de março de 2012

E você, como está seu peso?


Indo agora em um pequeno (e apertado) supermercado, percebi uma coisa: pode até ter diminuido a quantidade daqueles 32 milhões de brasileiros passando fome, que o Betinho tanto defendia. Mas hoje há um monte de gente que está comendo demais!
É tanta gente gordinha, fofinha, barrigudinha em excesso, com o carrinho lotado de biscoito recheado, cerveja, e coisas que engordam.
Daqui a pouco a obesidade mórbida nos grandes centros urbanos terá que ser declarada uma epidemia social. Praticamente tod@s que eu conheço estão perigosamente acima do peso. E eu também...
Mas já estou mudando minha alimentação e incluindo hábitos saudáveis e com isso estou perdendo peso. Vou e volto. Mas dá uma trabalheira... Confesso que tenho um pouco de inveja de quem consegue se manter como deveria/gostaria.
Confesso que tenho muito medo dessa epidemia, e isso é um assunto muito sério, porque as pessoas estão acima do peso e doentes, já que na maioria dos casos, a alimentacão é muito pobre em termos de nutrientes.
Mas, fico pensando: Qual a diferença de preço entre uma carne vermelha e um peixe, por exemplo? O peixe é mais saudável e, no entanto muito mais caro do que a carne vermelha. As condições materiais do povo brasileiro talvez expliquem a sua saúde precária em termos alimentares.
Não se trata de discutir a alimentação ou hábitos particulares, essa discussão serve como ponto de partido para debater um modelo de sociedade. Essa em que vivemos, que produz gordinhos em massa, que possui elevados indices de morbidades por problemas cardiovasculares e super potencializada pelo impacto emocional que o stress produz.
Stress que deriva da ansiedade por emprego, do medo do desemprego, da intensa competitividade no mundo do trabalho, do assédio moral. Enfim, de todas essas consequências na subjetividade produzida pelo modo de produção capitalista.  Se não repensarmos acerca disso e nos libertamos das necessidades criadas pelo capital, ter hábitos saudáveis e boa alimentação é só um paliativo para aliviar algum sofrimento.
 Porém, esse stress muitas vezes, não em todos os casos, é óbvio, pode ser combatido com uma caminhada, uma corridinha de 20 minutos. Claro que depois de 2 horas apertado no metrô é dificil encontrar disposição, mas essa "desculpa" é bem produto dessa nossa sociedade fabricada, e muito pouco motivada a produzir mudancas.
É claro que eu gostaria muito de perder uns quilinhos, mas por uma questão de saúde, de qualidade de vida. Outro padrão de consumo que consegui romper também (a duras penas) foi o vício de frenquentar bares aos finais e durante a semana quando se fazia necessário para discutir ou “bebemorar” alguma coisa.
Hoje quando vou ao supermercado procuro fazer uma seleção de tudo que compro, levando em consideração aquilo que realmente é importante para minha vida. Como resultado, tenho economizado e principalmente, fugidos dos apelos capitalistas.  
Theckov, o escritor russo dizia: "Seja universal. Fale de sua aldeia." eu diria hoje em dia atue localmente, pensando globalmente, e modifique o que lhe incomoda individualmente. 
 Indo agora em um pequeno (e apertado) supermercado, percebi uma coisa: pode até ter diminuido a quantidade daqueles 32 milhões de brasileiros passando fome, que o Betinho tanto defendia. Mas hoje há um monte de gente que está comendo demais!
É tanta gente gordinha, fofinha, barrigudinha em excesso, com o carrinho lotado de biscoito recheado, cerveja, e coisas que engordam.
Daqui a pouco a obesidade mórbida nos grandes centros urbanos terá que ser declarada uma epidemia social. Praticamente tod@s que eu conheço estão perigosamente acima do peso. E eu também...
Mas já estou mudando minha alimentação e incluindo hábitos saudáveis e com isso estou perdendo peso. Vou e volto. Mas dá uma trabalheira... Confesso que tenho um pouco de inveja de quem consegue se manter como deveria/gostaria.
Confesso que tenho muito medo dessa epidemia, e isso é um assunto muito sério, porque as pessoas estão acima do peso e doentes, já que na maioria dos casos, a alimentacão é muito pobre em termos de nutrientes.
Mas, fico pensando: Qual a diferença de preço entre uma carne vermelha e um peixe, por exemplo? O peixe é mais saudável e, no entanto muito mais caro do que a carne vermelha. As condições materiais do povo brasileiro talvez expliquem a sua saúde precária em termos alimentares.
Não se trata de discutir a alimentação ou hábitos particulares, essa discussão serve como ponto de partido para debater um modelo de sociedade. Essa em que vivemos, que produz gordinhos em massa, que possui elevados indices de morbidades por problemas cardiovasculares e super potencializada pelo impacto emocional que o stress produz.
Stress que deriva da ansiedade por emprego, do medo do desemprego, da intensa competitividade no mundo do trabalho, do assédio moral. Enfim, de todas essas consequências na subjetividade produzida pelo modo de produção capitalista.  Se não repensarmos acerca disso e nos libertamos das necessidades criadas pelo capital, ter hábitos saudáveis e boa alimentação é só um paliativo para aliviar algum sofrimento.
 Porém, esse stress muitas vezes, não em todos os casos, é óbvio, pode ser combatido com uma caminhada, uma corridinha de 20 minutos. Claro que depois de 2 horas apertado no metrô é dificil encontrar disposição, mas essa "desculpa" é bem produto dessa nossa sociedade fabricada, e muito pouco motivada a produzir mudancas.
É claro que eu gostaria muito de perder uns quilinhos, mas por uma questão de saúde, de qualidade de vida. Outro padrão de consumo que consegui romper também (a duras penas) foi o vício de frenquentar bares aos finais e durante a semana quando se fazia necessário para discutir ou “bebemorar” alguma coisa.
Hoje quando vou ao supermercado procuro fazer uma seleção de tudo que compro, levando em consideração aquilo que realmente é importante para minha vida. Como resultado, tenho economizado e principalmente, fugidos dos apelos capitalistas.  
Theckov, o escritor russo dizia: "Seja universal. Fale de sua aldeia." eu diria hoje em dia: atue localmente, pensando de forma global, e modifique o que lhe incomoda individualmente. 
E você, como está seu peso?
Maximiano Laureano
Um professor  um pouco acima do peso.

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